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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

SE… SE … SE …



Se um dia  encontrar alguém na vida, observe-o,
Se a pessoa disser que te ama, reflita,
Se jurar amor eterno, interrogue-o,
Se fizer juras e promessas, analise-as,
Se tiver filhos “independentes”, ponha-se em alerta,
Se falar que é livre, duvide,
Se disser que manda na vida, pondere,
Se afirmar que é íntegro, fotografe-o,
Se receber telefonemas de outras, desconfie,
Se levantar-se no meio da noite, tenha cuidado,
Se dormir com o tablete debaixo do travesseiro, faz jogo duplo,
Se afirmar que não tem ninguém, não acredite,
Se achar que ele não te merece, esqueça-o,
Se achar que foi infiel, rejeite-o,
Se achar que não esqueceu, delete da mente,
Se notar a fraqueza, fortaleça-se na coragem,
Se perceber que alguém faz manobra, use a espada,
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, recomece novamente,
Se estiver tudo certo, continue,
Se sentir saudades, mate-a,
Se perdeu um amor, não perca a si jamais,
Se encontrar outro amor,segure-o,
Se a pessoa é honesta, abrace-a,
Se sentir-se enamorada, agradeça a Deus.


















sábado, 4 de outubro de 2014

CORAÇÃO É TERRA QUE NINGUÉM VÊ


Gif de borboleta
Quis ser um dia jardineira
de um coração.
Sachei, mondei e nada colhi.
Nasceram espinhos
e neles me feri.
Quis ser um dia jardineira
de um coração.
Cavei, plantei,
Na terra ingrata
nada criei.
Quis ser uma dia jardineira
de um coração.
Ali fiz adubo, semeei,
Todos os dias reguei.
Mas a terra não sendo boa,
Foi tempo perdido à toa.
Quis ser um dia jardineira
de um coração.
Cuidei, zelei, acariciei,
Mas ele sendo ingrato,
Nunca deu valor a minha ação,
Sempre traiu meu coração.
Coração é terra que ninguém vê,
- diz o ditado popular.
Sei que tudo fiz para agradar,
Mas as pedras estavam no lar,
Duras, ferinas, pontiagudas,
Não me deixaram adentrar.
Na casa fui muitas vezes,
Com esperança, anos a fio,
Bati, bati, nem escutei assobio,
Casa vazia, porta fechada,
Era uma gente de cara amarrada...
Naquele espaço nada criei,
Sentia medo do assombroso rei,
Que nada tinha de coroa,
Não queria patroa,
Uma governanta ambicionava.
Quis ser um dia jardineira
de um coração.
Olhava tudo e refletia,
A verdade sempre reluzia,
Clara, cristalina como a luz do dia.
Quis ser um dia jardineira
de um coração.
Mas o ser me olhava de cima,
queria de mim uma sina,
De mulher escrava, submissa,
De promessa nunca omissa,
Mas pagadora de mimo e capricho,
De gente com cara de nicho.
























A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.