O assunto do texto é o respeito, esse valor que cada ser humano deve ter pelo outro e pelo ambiente, lugar onde vive. O respeito exige, em primeiro lugar, reconhecer o outro como outro, diferente de nós. Respeitá-lo significa dizer que ele tem direito de existir e de ser aceito assim como é. Essa atitude não convive com a intolerância que expressa a rejeição do outro e de seu modo de ser.
Com acerto, disseram os bispos do mundo
inteiro, reunidos em Roma, no Concílio Vaticano II (1962-1965), em um dos mas
belos documentos “Alegria e Esperança”(Gaudium et pes):”Cada um respeite o
próximo como “outro eu”, sem excetuar nenhum”(n.27). Esse é um aspecto
importante que tanta gente não sabe olhar.
Em segundo lugar, o reconhecimento do outro, implica ver nele um valor em si mesmo, pois ao existir comparece como único e irrepetível no universo e expressa algo do Ser, daquela Fonte Divina, de onde todos procedem, do criador do mundo (a melhor metáfora do que Deus significa). Cada um carrega um pouco do mistério do mundo, do qual é parte. Por isso entre o “eu” e o “outro” se estabelece um limite que não pode ser transgredido: a sacralidade de cada ser humano, no fundo, de cada ser, pois tudo o que existe e vive, merece existir e viver.
Cada vez que se deseja precisar as causas que determinaram as guerras, as rebeliões, ou até mesmo as simples discórdias domésticas, chega-se a muitas conclusões, mas nenhuma perto daquela que é a verdadeira causa: a falta de respeito. Pois uma alma sem respeito é uma morada em ruínas. Deve ser demolida para construir uma nova. Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual.
Nunca se poderá negar que o respeito mútuo entre os povos seja o agente maior ou fator essencial da paz. Onde a paz habita todos os caminhos são levados a uma solução. Ao contrário, quando falta respeito, violam-se todos os diretos e mesmo a dignidade humana. Pois nada há que fira mais a dignidade de uma nação, de um povo ou de um ser humano o sentir a sua dignidade desvalorizada pela falta de respeito. Quando isso ocorre, quando o respeito deixa de ser a fiança que resguarda os convênios e as considerações mútuas, começa a rachar-se a estrutura jurídica, econômica e social dos povos.
Coisa igual acontece dentro de cada nação, quando cessa o respeito às leis que a governam, depressa os direitos se quebram, sobre-vindo a desorientação, a desconfiança e o receio. E a tudo isso se deve ainda adicionar o relaxamento que se produz nas instituições, relaxamento que acaba por levar à anormalidade e a conflitos de toda espécie. Não pode haver paz entre um povo quando o respeito às leis e às suas instituições deixa de ser a garantia que ampara cada pessoa em seus valores. Daí que, quando se burla a dignidade humana, faltando com o respeito às pessoas, sobrevêm as crises sociais, tão nefastas à vida humana.
Respeitar para ser respeitado: eis uma expressão que, por ser axiomática, se explica por si mesma. Quando pessoas de maior responsabilidade, por exemplo os estadistas e demais figuras do governo, fazem desse respeito um culto e põem nisso sua mais fervorosa e sincera fé, instituindo-se em exemplos, atraem a simpatia e a adesão plena popular, até mesmo em outros países. O contrário conduz à descrença, nenhuma confiança, mau exemplo e total desrespeito.
Não existe uma lei que imponha o respeito, porquanto, ele responde a uma lei natural. Em todos os tempos, o respeito constituiu o meio imprescindível que fez realizável a convivência entre os seres humanos. O ser humano, desde que nasce, como tudo o que se manifesta à vida no seio da Criação, deve inspirar respeito. Nada melhor se poderia fazer, portanto, para edificar a paz futura, do que conseguir que o respeito presida todas as suas determinações, erigindo-o como algo inseparável de sua responsabilidade.
Por fim, uma das maiores expressões de falta de respeito é para com a Mãe Terra, com seus ecossistemas superexplorados, com o espantoso desflorestamento da Amazônia e com a excessiva utilização de agrotóxicos que envenenam solos, águas e ares. Essa falta de respeito ecológico nos poderá surpreender com graves consequências para a vida, a biodiversidade e o nosso futuro como civilização e como espécie. Diz o americano Alfred Armand Montapert “Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa”.
LIÇÕES DE GRAMÁTICA
momento.(Advérbio)
Em segundo lugar, o reconhecimento do outro, implica ver nele um valor em si mesmo, pois ao existir comparece como único e irrepetível no universo e expressa algo do Ser, daquela Fonte Divina, de onde todos procedem, do criador do mundo (a melhor metáfora do que Deus significa). Cada um carrega um pouco do mistério do mundo, do qual é parte. Por isso entre o “eu” e o “outro” se estabelece um limite que não pode ser transgredido: a sacralidade de cada ser humano, no fundo, de cada ser, pois tudo o que existe e vive, merece existir e viver.
Cada vez que se deseja precisar as causas que determinaram as guerras, as rebeliões, ou até mesmo as simples discórdias domésticas, chega-se a muitas conclusões, mas nenhuma perto daquela que é a verdadeira causa: a falta de respeito. Pois uma alma sem respeito é uma morada em ruínas. Deve ser demolida para construir uma nova. Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual.
Nunca se poderá negar que o respeito mútuo entre os povos seja o agente maior ou fator essencial da paz. Onde a paz habita todos os caminhos são levados a uma solução. Ao contrário, quando falta respeito, violam-se todos os diretos e mesmo a dignidade humana. Pois nada há que fira mais a dignidade de uma nação, de um povo ou de um ser humano o sentir a sua dignidade desvalorizada pela falta de respeito. Quando isso ocorre, quando o respeito deixa de ser a fiança que resguarda os convênios e as considerações mútuas, começa a rachar-se a estrutura jurídica, econômica e social dos povos.
Coisa igual acontece dentro de cada nação, quando cessa o respeito às leis que a governam, depressa os direitos se quebram, sobre-vindo a desorientação, a desconfiança e o receio. E a tudo isso se deve ainda adicionar o relaxamento que se produz nas instituições, relaxamento que acaba por levar à anormalidade e a conflitos de toda espécie. Não pode haver paz entre um povo quando o respeito às leis e às suas instituições deixa de ser a garantia que ampara cada pessoa em seus valores. Daí que, quando se burla a dignidade humana, faltando com o respeito às pessoas, sobrevêm as crises sociais, tão nefastas à vida humana.
Respeitar para ser respeitado: eis uma expressão que, por ser axiomática, se explica por si mesma. Quando pessoas de maior responsabilidade, por exemplo os estadistas e demais figuras do governo, fazem desse respeito um culto e põem nisso sua mais fervorosa e sincera fé, instituindo-se em exemplos, atraem a simpatia e a adesão plena popular, até mesmo em outros países. O contrário conduz à descrença, nenhuma confiança, mau exemplo e total desrespeito.
Não existe uma lei que imponha o respeito, porquanto, ele responde a uma lei natural. Em todos os tempos, o respeito constituiu o meio imprescindível que fez realizável a convivência entre os seres humanos. O ser humano, desde que nasce, como tudo o que se manifesta à vida no seio da Criação, deve inspirar respeito. Nada melhor se poderia fazer, portanto, para edificar a paz futura, do que conseguir que o respeito presida todas as suas determinações, erigindo-o como algo inseparável de sua responsabilidade.
Por fim, uma das maiores expressões de falta de respeito é para com a Mãe Terra, com seus ecossistemas superexplorados, com o espantoso desflorestamento da Amazônia e com a excessiva utilização de agrotóxicos que envenenam solos, águas e ares. Essa falta de respeito ecológico nos poderá surpreender com graves consequências para a vida, a biodiversidade e o nosso futuro como civilização e como espécie. Diz o americano Alfred Armand Montapert “Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa”.
LIÇÕES DE GRAMÁTICA
“INDEPENDENTE DE” E
“INDEPENDENTEMENTE DE”
-
Eis uma série de advérbios versus adjetivos, a diferença entre esses dois é que
“independente” pode ser uma qualidade ou um estado (isto é, um adjetivo),
enquanto “independentemente” é um advérbio de modo, que quer dizer a mesma
coisa que “de forma independente”. Confira os exemplos e entenda melhor:
Com que idade um jovem se torna independente
dos pais? (adjetivo)
Independentemente da nossa idade, todos
podemos precisar do apoio da família em algum momento.(Advérbio)