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sexta-feira, 26 de junho de 2015

ESQUECI DE TI

 

TEMPO

Andei pelo mundo, caminhei, naveguei,

Mas em ti eu não mais pensei,

E agora, neste recomeço, sem tropeço,

Eu já nem penso em ti…

Mas por vezes eu me indago,

Todas as vezes que falo,

Se deixei de lembrar de ti.

A lembrança presente na mente,

Os fatos diante dos olhos,

A certeza dos dias somente,

Do viver sem nenhum imbróglio,

Longe de questão inquietante,

Das palavras ditas sem portfólio,

Fico a ler a Divina Comédia de Dante.

Ah! Que alívio! Não mais os telefonemas,

Nem os sinais dos duvidosos fonemas,

Das frases feitas, sem direção ou tema,

Ganhar a serenidade do meu poema,

Fazer cada dia um novo alvorecer,

Sem nada para chorar ou temer,

Distante da prolixidade de inquieta alma,

Hoje na glória de mão em palma.

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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.