Poesia não dá casa e nem comida,
Mas quando o poeta tem um coração pulsante,
Anda pelo mundo itinerante,
Sem temor,com certeza de guarida.
Nunca fui andarilha e nem poeta,
Mesmo assim vivo a versejar,
Entre um e outro mar,
Numa busca de um amor encontrar.
Não pensem que seja volúvel,
Exigente, intrigante ou infeliz,
Sou uma alma assim solúvel,
Nos dias canto feliz.
Se um dia o pranto rolar,
Acreditem que sofri,
Foi um vento a soprar,
Para um amor que desisti.
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