Nós, brasileiros,
vivemos um momento ímpar da nossa história: crise política e econômica. Um
verdadeiro caos! Não precisa ser economista para se avaliar o tamanho da crise.
Assim, qualquer pessoa, com um mínimo de conhecimento de economia e finanças,
vê, tranquilamente, os sinais de deterioração do quadro econômico,
por todos os lados. Não precisa nem ler revistas e relatórios de consultorias
especializadas, basta fazer suas compras mensais em qualquer supermercado da
cidade. Aqui em Rio Branco, no Acre, o custo de vida está muito alto. Temos as
maiores altas de preços da história. Desde a cesta básica, passagens de ônibus
e de avião. É uma situação assustadora.
De outra parte, esse
quadro tão degradante alimenta a violência urbana e rural, onde as pessoas não
têm mais uma vida tranquila. Famílias inteiras são ameaçadas, todos os dias, em
virtude da violência que se alastrou pela cidade. Mesmo dentro das escolas e
nas suas cercanias ninguém tem paz. É urgente encontrar meios de frear a
insegurança que assola as famílias acreanas
Nas rádios e TVs, os
noticiários estão recheados de cenas patrocinadas por verdadeiras “gangues
políticas”. O Brasil, assim como os países da América Latina, está mergulhado
em profunda crise. Creio que chegamos ao fundo do poço. O que virá daqui em
diante vai depender da força, dinamismo, seriedade e ética do poder Judiciário
do país.
Segundo o FMI, a
América Latina terá crescimento medíocre neste ano, em torno de 0,9% – em parte
como resultado do fim do boom dos preços das matérias-primas da última
década e da queda da confiança nos países. A projeção do FMI para o Brasil é
ainda mais grave. O órgão prevê queda de 1% em 2015, para o PIB brasileiro,
situação agravada pelos erros de política econômica dos últimos anos, pela
destruição moral e financeira da Petrobras e pela crise de governabilidade que
se instalou em consequência da corrupção gigantesca que infeccionou o setor
público no Governo do PT.
Essa situação do Brasil é inédita, à medida que se juntam, simultaneamente,várias doenças.
Déficit público generalizado nos municípios, nos estados e na União, déficit
nas contas externas, elevada dívida pública – e a consequente conta altíssima
de juros a pagar – falta de capacidade de investimento do governo, dificuldades
políticas para a presidente Dilma, corrupção em larga escala, Operação Lava
Jato e outras similares, interrupção de várias obras na Petrobras, inflação em
alta, desemprego crescendo e a criminalidade aumentando. Como defender, ainda
este Governo Petista?
O fato é que a situação econômica, atual, não é uma crítica
política, é um olhar sobre a realidade tristonha do Brasil. São números e
indicadores publicados pelo próprio governo e que representam a realidade dos
fatos na economia brasileira. É hora de o governo parar de tentar enganar a
população, transferindo para o resto do mundo a culpa pelos problemas atuais e
-- se não conseguir êxito na tarefa de colocar o país de novo nos trilhos do
crescimento econômico -- pelo menos apresentar um plano consistente com o
objetivo de estancar a onda de más notícias. Não silenciando a imprensa, mas
adotando medidas sérias com pessoas também sérias. Sem isso, a estagnação
econômica poderá durar mais tempo, impondo sacrifícios desnecessários à
população.
Se necessário, que a Presidente Dilma sofra
impeachment, que o Vice-Presidente Michel Temer
sofra impeachment,
que o Presidente do Senado seja cassado e preso, enfim, que os parlamentos sejam
fechados e os brasileiros convocados a dar um novo ruma à nação.A imagem do
Brasil, diante do mundo, é uma caricatura grotesca.
O principal fator que alimenta essa fotografia é a crise
econômica de 2016: uma completa falta de credibilidade do governo e sua equipe
econômica. Por que as medidas de ajuste fiscal não passaram? Simples, ninguém
vai colocar dinheiro na mão de um governo que não sabe como aplicá-lo em prol
do desenvolvimento da nação. Um Governo formado por uma quadrilha de ladrões.
Por isso tudo, a Presidente
Dilma é vista, pela parte pensante da sociedade, como uma pessoa perdulária a
qual não se pode deixar qualquer dinheiro na mão, porque ela o gastará mal.
Isso, quando estes recursos não são desviados para sustentar o “projeto
criminoso de poder” do Lulopetismo, como muito bem dito pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal - STF, Gilmar Mendes.
O resultado disso serão manifestações cada vez mais numerosas
e violentas como as que houveram no Rio de Janeiro e outras capitais, durante a
crise na década de 80. Os atos de vandalismo, embora reprováveis, serão
inevitáveis diante do desespero das pessoas desempregadas e sem dinheiro para
comprar até alimentos.
O Barão de
Rothschild dizia que o melhor momento para ganhar dinheiro é
quando o sangue corre nas ruas. Não se deseja isso. Mas é certo que as crises
sempre foram um campo fértil para boas oportunidades de negócios. Todavia,
prudência e “muita calma nessa hora” certamente irão ajudar ninguém a manter
comida na mesa, filhos na escola e sono tranquilo. A turbulência vem como uma
onda do mar. O gigante não está adormecido!
DICAS DE GRAMÁTICA
PARA MIM FAZER ou PARA EU FAZER,
PROFESSORA?
Que o leitor nunca esqueça: Mim
não faz nada! Esse mim é um pronome
pessoal oblíquo, ele não pode vir antes de um verbo exercendo função de
sujeito em uma oração. Sendo assim, é correto dizer: Para eu fazer,
para eu falar, para eu estudar e, assim por diante, com os demais
verbos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário