La Fontaine dizia que “todo bajulador vive à custa de quem o escuta”. O
bajulador agrada o bajulado festejando-o como um cão fareja o dono, mas com o
nariz e a boca sujos das impurezas da sua própria imundície fisiológica. Por
serem tão mal cheirosos, devem-se afastá-los para que não contaminem, com o
odor fétido, o ambiente em que vivemos.
Nota-se, no nosso meio, que os puxas-saco são expertos e bons
psicoanalistas; eles farejam bem aqueles mais vulneráveis aos assédios das
“loas” cantadas aos seus ouvidos. É no universo político onde eles se esbaldam
em interminável festim. É o Éden e a Serra Pelada deles, é aí que parasitam a
fartura e onde vivem e envelhecem adulando e para adular.
Esta palavra “adular” vem do Latim adulare, “lisonjear, afagar”.
De início, parece que este verbo se aplicava aos afagos feitos num cão, depois
aos que este fazia ao dono, abanando o rabo e se mostrando contente mesmo
quando não fosse bem tratado. Esse figurativismo imaginado é muito apropriado e
elucidativo. [Do lat. bajulatore.] Adjetivo. 1. Que bajula; adulador,
adulão, aduloso, babão, cafofa, chaleira, chaleirista, incensador, lambedor,
lambeta, lambeteiro, louvaminheiro, puxa-saco ou puxa-sacos, sabujo, xereta.
Substantivo masculino.
2. Aquele que bajula; adulador, adulão, aduloso, babão, baba-ovo, banhista, cafofa, chaleira, chaleirista, cheira-cheira, chupa-caldo, corta-jaca, engrossador, enxuga-gelo, escova-botas, incensador, lambedor, lambe-botas, lambe-cu, lambe-esporas, lambeta, lambeteiro, louvaminheiro, puxa-saco ou puxa-sacos, sabujo, xeleléu, xereta, rêmora, peixe piloto… Ufa! E tem mais!
2. Aquele que bajula; adulador, adulão, aduloso, babão, baba-ovo, banhista, cafofa, chaleira, chaleirista, cheira-cheira, chupa-caldo, corta-jaca, engrossador, enxuga-gelo, escova-botas, incensador, lambedor, lambe-botas, lambe-cu, lambe-esporas, lambeta, lambeteiro, louvaminheiro, puxa-saco ou puxa-sacos, sabujo, xeleléu, xereta, rêmora, peixe piloto… Ufa! E tem mais!
Aqui, no Acre, assistimos, vez
por outra, casos repugnantes de bajulação. Eles são de variadas naturezas e
interesses, mas todos envergonham e amesquinham a vida social. Diz François La
Rochefoucauld que “A
bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana”. E eu
acredito nesse pensamento.
O ser humano é vaidoso por
excelência, mas essa vaidade não deve, NUNCA, mesclar-se com a desonestidade, a
farsa, a mentira. Querer o melhor para si e os seus faz parte das lutas
humanas. Agora querer ser maior que os outros, deixando atrás de si um rastro
de mutretagem e, ainda, por essas estripulias ganhar prêmios? Eu considero,
particularmente, a maior falta de vergonha na cara. E o que dizer de quem
recebe um prêmio de “mérito cultural” quando, em verdade, só atravancou a
cultura, surrupiou erário público, fraudou eleições, perpetuou-se e tirou
vantagens do cargo por duas décadas, enganou a sociedade e aos seus “amigos”? –
Uma pouca vergonha.
E o que dizer dos bajuladores? Os
bajuladores se parecem amigos, assim como o lobo é amigo do cão. Marquês de
Maricá diz que o “Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o
tronco e ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir”.
Dissemos, também, que os bajuladores levam a vida para adular, assim envelhecem
adulando. Esta palavra vem do Latim adulare, significa“lisonjear,
afagar”. De início, parece que este verbo se aplicava aos afagos feitos num
cão, depois aos que este fazia ao dono, abanando o rabo e se mostrando contente
mesmo quando não fosse bem tratado. Esse figurativismo imaginado é muito
apropriado e elucidativo. [Do lat. bajulatore.] Adjetivo. 1. Que bajula;
adulador, adulão, aduloso, babão, cafofa, chaleira, chaleirista, incensador,
lambedor, lambeta, lambeteiro, louvaminheiro, puxa-saco ou puxa-sacos, sabujo,
xereta. Substantivo masculino. 2. Aquele que bajula; adulador, adulão, aduloso,
babão, baba-ovo, banhista, cafofa, chaleira, chaleirista, cheira-cheira,
chupa-caldo, corta-jaca, engrossador, enxuga-gelo, escova-botas, incensador,
lambedor, lambe-botas, lambe-cu, lambe-esporas, lambeta, lambeteiro,
louvaminheiro, puxa-saco ou puxa-sacos, sabujo, xeleléu, xereta, rêmora, peixe
piloto… Ufa, uma adjetivação sem fim!
Esses bajuladores, não poderiam fugir à regra, são seres perigosos, de
péssimo caráter, que findam por trair exatamente àqueles a quem adularam e de
quem receberam gratos benefícios. Esse fenômeno da moral, isto é, a traição,
ocorre geralmente antes de alguém deixar um cargo ou para agraciá-lo após
perder um que teve de má fé e perdeu pela força popular. Depois, esses mesmos
que premiam viram a casaca. Passam a detratar justamente àqueles a quem antes
bajulavam em troca de benefícios.
Os bajuladores são como Judas, que traiu Jesus. Ainda assim, sem fugir à
regra que estatui os bajuladores, ele traiu a Jesus da forma mais abjeta e
venal: por dinheiro, trinta moedas romanas! E os bajuladores dos malfeitores
acreanos, qual a moeda de troca? Ao final, eles vendem o próprio elogiado, isso
porque são despidos de valores morais. São cracas marinhas que contaminam o mar
da vida. Pobres criaturas!
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