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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A ESCRITA É A ÚNICA FORMA PERFEITA DO TEMPO



A escrita é a única forma perfeita do tempo, de acordo com o escritor francês j. m. g. E para se escrever bem alguns princípios devem ser seguidos:
1 – Propósito: o nosso texto deve ter um objetivo claro. ou seja, o escritor precisa saber, com certeza, o que está escrevendo e por qual motivo está escrevendo aquele texto;
2)  Clareza: É necessário ser claro, ter concisão e clareza, para que o nosso leitor entenda, desde o princípio, o que se está querendo dizer com aquele texto.
3) Informações específicas: uso dados e estatísticos para validar o tema do texto, para maior veracidade e credibilidade. Apontar fontes verdadeiras e fidedignas.
4) Conexões: as informações devem ser organizadas com lógica, por sequência ordenada, de modo que o final de cada parágrafo permita que o escritor inicie o próximo;
5) Uso de palavras apropriadas: importante a escolha adequada das palavras, tanto para um texto formal quanto o informal. Também, não escrever parágrafos muito longos. O bom escritor deve ser conciso, claro e enfático.
6) Deve-se evitar ao máximo a utilização de abreviaturas.
7)  É desnecessário o emprego de estilo demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisismo.
8) Evite aliterações abusivas.
9) Usar letras maiúsculas no inicio das frases.
10)  Evitar lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
11) O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário. Troque por travessão.
12) Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
13) Evitar o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, tá fixe?
14) Palavras de baixo calão podem transformar o  texto num lixo.
15) Nunca generalize: generalizar, é um erro em todas as situações.
16) Evitar a repetição da mesma palavra, pois  a repetição vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto.
17) Não abusar das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem ideias próprias”. Parafraseie.
18) Frases incompletas podem causar incompreensões. O pensamento deve ser concluído.
19) Não se deve utilizar a redundância. Ou seja, dizer a mesma coisa com outras palavras.
 20) É fundamental ser específico e não generalista.
21) Frases com apenas uma palavra? Jamais!
22) A voz passiva deve ser evitada.
23) Utilizar a pontuação corretamente, o ponto e a vírgula, especialmente.
24) Quem precisa de perguntas retóricas?
25) Nunca use siglas desconhecidas.
28) Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
27) Evite mesóclises. Repita assim: “mesóclises: evitá- las-ei!”

28) Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

29) Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!

30) Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida, e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

31) Cuidado com a ortografia, para não macular a língua portuguesa.

32) Seja incisivo e coerente, ou não.

33) Não ficar escrevendo no gerúndio. Isso empobrece o texto - causando ambiguidade –  e causam a impressão de que as coisas ainda estão acontecendo.

34) Outra barbaridade que se deve evitar é o uso expressões que denunciam ou identificam a região onde mora o escritor.

35) Não ceder à tentação de demonstrar o orgulho de trabalhar, por exemplo, em importante jornal, Tv, Universidade, banco, poder judiciário, legislativo ou executivo, ou outras organizações que existem em todos os lugares do mundo. Ainda que seja um profissional brilhante, o ufanismo nunca é bem-vindo. A simplicidade será sempre uma riqueza textual.

Sintetizam-se as regras: escrever ao dizer bem requer boas leituras e obediência aos princípios da clareza, objetividade e da correção, dentre tantos outros.











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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.