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terça-feira, 22 de setembro de 2015




QUANDO O OUTONO CHEGAR

Quando o outono chegar,

Eu não  irei te encontrar

Nem afagar os teus cabelos,

Menos ainda  escutar teu apelos,

Afastar-me-ei de ti,

Suplantarei a ausência sentida,

Nas dores desta  vida,
Irei brotar como as folhas,

Na primavera florida,
Entre arbustos
 
verdejantes,
 
Olhar sorrisos vibrantes,
 
Plantados em outros semblantes

De ontem, de hoje, do amanhã viverei,
Igualmente uma diva no divã,

Não pensarei mais na saudade,
Na ausência e na desdita,
 
Calarei para sempre essa lembrança infinita,
 
Cerrarei meus lábios pra ti,
 
Não ouvirás meu riso,
 
Será pra ti um castigo
 
Nem a minha voz ouvirás,
 
Nada de mim terás,
 
Somente a lembrança distante,
 
De uma história mirabolante.

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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.