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quarta-feira, 23 de maio de 2018

LITERATURA, LEITURA/ESCRITA E LIVROS


A nova Diretoria da Academia Acreana  de Letras assumiu o mandato para o próximo biênio em meio a muitas dificuldades. Aqui, neste artigo, iremos comentar alguns desses gargalos que enfrentam os intelectuais no Brasil e, em especial no Estado do Acre.
A nossa missão é zelar pelo idioma pátrio, apoiar e incentivar a literatura de expressão nacional. É uma atividade por demais difícil. Vejamos: no Brasil a leitura não é uma atividade comum, justamente porque os brasileiros não possuem este hábito. A Academia tem que fazer um trabalho de incentivo e valorização dos escritores e, com isso, criar espaços, em meio à população, para a cultura do livro.
Sabemos que a maioria dos professores e educadores tentam incentivar a leitura nas escolas, mas a juventude atual, com raras exceções, gosta de outras coisas e abominam a leitura, uma atividade essencial para adquirem conhecimento e informações sobre todas as coisas.
Quando se fala em literatura é pior ainda, pois as obras literárias de fato não são fáceis de entender, devido ao fato da época em que se foram produzidas. Porém, é urgente mostrar aos estudantes que a literatura nos mostra como a vida era antes, ou seja, como vivia sociedade de outros tempos. Os autores escrevem para a sociedade de cada época, no intuito de a sociedade refletir sobre o tempo em que vive e atuar para melhorar. Por este motivo, a literatura tem sido mais um componente presente em provas de vestibulares, pois além de trazer conhecimento da época em que a obra foi escrita, conduz, também, à reflexão do tempo atual.
As leituras frequentes são formas de aprimorar não só o vocabulário, mas, também, a gramática e o domínio da língua portuguesa, modo geral. São exigências capitais do falante/escritor: saber concordar, saber reger, saber pronunciar e saber usar corretamente as palavras. É doloroso ouvir profissionais dizerem “existe muitas pessoas” ou “Eu lhe encontrei ontem”, ou pronunciar “récorde” no lugar de “recorde”, a palavra corretamente proparoxítona. Só há um meio de dominar o idioma: estudando e, sempre, sempre, prestando atenção ao que se fala e ao que se escreve.
Outro aspecto, intimamente ligado com a leitura e a escrita está relacionada à educação. E, neste caso, o Brasil falece de condições e políticas de estímulo à leitura e à escrita. Embora haja diversos programas e grupos empenhados em reverter essa situação, o país ainda está longe de alcançar as metas desejadas. Somente nos grandes centros nós vemos a produção, publicação e divulgação dos autores e, mesmo assim, permanecendo inacessíveis a muitos grupos sociais. Comprar livro tornou-se um hábito de luxo. Publicar uma obra é muito custoso. Não se tem uma política para publicação de obras e de incentivo aos escritores.
Todavia, em meio aos percalços mercadológicos, educacionais, sociais e históricos, percebe-se um aumento de publicações nacionais nos últimos anos. Isso acontece porque o autor deseja ter sua obra impressa, em forma de livro, e arca com essa publicação. Depois, ele mesmo, terá que sair fazendo a divulgação porque o país não possui uma política de cultura do livro e de apoio aos escritores.
O Brasil conta, hoje, com a Câmara Brasileira do Livro, órgão sem fins lucrativos, que atua na promoção do mercado editorial brasileiro. A CBL é responsável, desde 1959, pelo prêmio Jabuti, maior premiação de literatura no território, que premia anualmente desde romances a livros didáticos e projetos gráficos. Mas é somente isso, nada mais. É muito pouco para o muito que precisa ser feito pela cultura do livro, da leitura, do escritor.
Mas voltemos à questão da Academia Acreana de Letras – AAL, uma instituição que tem 80 anos e nunca possuiu sede. Não dispõe de um funcionário e nem de recursos para cumprir a sua finalidade precípua, mencionada acima. E não tem sido por desinteresse dos imortais, mas por total negligência dos poderes públicos que têm o dever constitucional de zelar pela educação,  pelo idioma, pela cultura, como patrimônios da nação. Outro dia, por ocasião da eleição da Diretoria da AAL, no Centro Cultural do TJAC, fomos surpreendidos por um advogado, o Dr. Ildefonso Menezes, que veio ao nosso encontro para doar um terreno para construção da sede da Academia Acreana de Letras. Ele se sentiu tão comovido, ao ler no jornal A Gazeta, que a AAL, com 80 anos, não tinha sede. Foi um momentos tão singular em que quase todos nós choramos.
Então, postas essas questões acima, que a sociedade conhece, acresce dizer que a língua nacional é a mais autêntica forma de expressão do espírito humano. Quem não conhece o próprio idioma acaba não se fazendo comunicar e não se entendendo a si mesmo. Ofícios, cartas, relatórios, teses, dissertações, artigos, científicos ou não, assim com toda produção que envolve o processo comunicativo, de natureza burocrática, acadêmica ou não, são meios de o indivíduo atuar na sociedade. Não saber produzi-los é se limitar as pessoas enquanto agentes sociais. E, aqui no Acre, a Academia Acreana de Letras muito poderia realizar em prol desses conhecimentos, isso porque nossa meta maior é o culto ao idioma pátrio. Necessitamos dialogar com as instituições e, sobretudo, do apoio do Governo (em todas as esferas) no apoio às nossas ações. A nossa imortalidade sustenta-se nos nossos feitos que ficarão para as gerações futuras.

ACADEMIA ACREANA DE LETRAS REALIZA SESSÃO DE LOUVOR À FLORENTINA ESTEVES


 Luísa Karlberg
Presidente da AAL
A ACADEMIA ACREANA DE LETRAS - AAL, com profundo pesar, realizou o Panegírico da estimada Professora FLORENTINA ESTEVES, imortal que deixa vacante a Cadeira nº 4, que tem por patrono Alexandre de Gusmão. Filha do espanhol José Esteves e Ida Esteves (paulista de Santos), mais tarde Ida Rodrigues (por ter casado com outro espanhol de nome José Rodrigues). É neta de Maria e José Ferrante. Colhi do romancista Telmo Camilo Vieira (personalidade do segundo distrito, exatamente da “rua da frente”, igualmente Florentina) a seguinte história: José Rodrigues imigrou para os Estados Unidos e lá encontrou o amigo José Esteves. José Rodrigues que havia ganhado alguns dólares convidou o amigo a vir para o Acre e aqui montarem um hotel todo em madeira, estilo clássico. Assim fizeram, e aqui construíram o Hotel Madrid (espaço que hoje pertence à Fundação Cultural Elias Mansur), ponto de encontro da elite da época. José Esteves aqui casou com Ida Ferrante, que tinha um irmão Ministro do Superior Tribunal de Justiça (Miguel Ferrante) e outro irmão Domingos Jordão (que foi provedor da Santa Casa por mais de 40 anos). O avô de Florentina foi Vicente Jordan, um italiano. Florentina Esteves tinha dois irmãos, Maximiniano (Max) e Manoelito.
Os avós de Florentina viajavam bastante pela Europa, Oriente, Estados Unidos. O avô foi executado, em plena rua, em Nova York, pela máfia italiana que buscava uma pessoa igualzinha a ele, roupa, altura, cabelos etc. Depois disso a avó veio para São Paulo, mais tarde ao Acre, para nunca ser alcançada pela máfia. Florentina nasceu em Rio Branco, em 30 de junho de 1931, no Segundo Distrito, na chamada “Rua da Frente”, hoje Eduardo Assmar, que foi o bairro fundador da cidade de Rio Branco. Passou toda a sua vida na zona urbana, sem estabelecer contato direto com o cotidiano da seringa, a não ser por meio das conversas e de ouvir as pessoas que desembarcavam, diariamente, vindas dos seringais, em frente ao Hotel Madrid, sua residência e ponto de encontro da “intelectualidade” local. Seu contato com a vida da selva se fez, sobretudo, por meio da prosa com Jovita, empregada do hotel, vinda do seringal.  Ou seja, Florentina, tal como muitos outros contistas e romancistas acreanos, dependeu de uma memória oral. Nessa época, a Amazônia vivia um período intermediário entre os dois ciclos econômicos da produção gomífera.
Então, a nossa confreira, ainda muito jovem, com apenas 20 anos, deixou a terra natal e foi para o Rio de Janeiro, onde se dedicou aos estudos. Na Faculdade de Filosofia da UFRJ, no ano de 1953, formou-se em Letras Neolatinas. Anos depois, regressou ao Acre e, aqui, deu grandiosa contribuição como educadora e amante da Cultura regional. Foi a primeira professora graduada que teve o Acre. Foi Secretária de Educação entre 1967-1969. Faleceu no Rio de Janeiro, em 25 de março de 2018, com 87 anos. Na ausência de contato com familiares não sabemos a causa da morte.
O Acre muito deve a Professora Florentina Esteves, que foi Secretária de Educação e excelente professora de francês no Colégio Acreano. Uma mulher de vasta cultura e muita humanidade. Tinha profundo amor pelas Letras, amante da literatura, observadora atenta dos costumes da época. Mesmo não tendo participado da vida nos antigos seringais acreanos, ela sabia, por meio de interação com as pessoas do meio, a ambiência e a vida do lugar, com todas as lutas e conquistas. Era uma mulher bem formada e bem informada.
O maior tributo que o Acre poderá oferecer à imortal Florentina Esteves será reeditar suas obras, distribuí-las nas escolas, pois são frutos do respeito e amor à região do Acre, espelhados numa literatura de alta qualidade, nada a desejar aos grandes nomes que correm pelo país e pelo mundo.
produção de Florentina permite ao leitor identificar a si, o pai, o avô, o tio, a tia, o primo, amigos, particularmente na construção de imagens das gentes acreanas. O contexto histórico centra-se na Batalha da Borracha e a derrocada da economia após a Segunda Guerra. Talvez, por isso, a obra possui um ‘ar de denúncias’, pelo fato de as personagens serem limitadas, conformadas nos seus próprios imaginários, limitadas que são diante das expectativas de vida, impotentes, considerando não haver, para elas, saída que não seja a conformação ou a morte. Parece-nos com o Brasil de hoje, quando nós já não acreditamos nas instituições e num cenário de esperança para os nossos sucessores. Nós, do Brasil de hoje, igualmente os soldados da borracha, de Florentina Esteves, vivemos a ausência de confiança no futuro.
Diz Costa (2013, in Bachelard, em A poética do espaço,1986, p.42) “que os escritores nos dão seus cofres para ler. Ora, se os cofres funcionam, simbolicamente, como um dos órgãos da vida psicológica, a franquia deles para o deleite do leitor significaria a abertura de uma intimidade”.
Foi a busca da vida íntima da literatura de expressão acreana de Florentina Esteves que motivou a escrita desse Panegírico, tão bem auxiliado por Costa (2013), no fabuloso livro “Trajetória de uma expressão amazônica – o encanto do desencanto em Florentina Esteves”.
No livro Direito e avesso o leitor encontra a “natureza refúgio” e a natureza que empareda o ser humano, tirando todas as perspectivas de novidade de vida. Há, aqui, o rio como signo de esperança, de canal para as novidades que chegam ao seringal e a morte nas águas turbulentas. Ao tempo que os rios dão vida, também confinam os seres humanos que habitam na floresta amazônica.
Então, todas as imagens, personagens, plenos de sonhos e ideais,  transcendem à localização espacial, isso porque nessa selva (espécie de cela) o ser humano é impedido de desejar,  levado a se conformar, como muitos de nós, com essa realidade do tempo, como nós estamos neste século XXI, quando o panorama sociocultural nos remete, sempre, de volta a um passado que não se compreende por inteiro, pois ele ainda está se fazendo.
Para a nossa despedida, valemo-nos das palavras de Costa (2013, p.54):

Flora, flora, flor, Florentina. Face menina. Face professora. Face intelectual. Faces/afluentes de um rio sempre fluido, aguando e sendo aguado em uma terra que conhece como a palma da mão. Afluentes que se encontram nesse corpo ruivo cujo modo de expressão se dá pelas dobras de uma linguagem artesanal.

A Academia Acreana de Letras se despede de Florestina Esteves, mas a eterniza no coração, na forma de um farol de luz. O destino une e separa. Mas nenhuma força é grande o suficiente para fazer esquecer a nossa estimada confreira. A morte não poupa ninguém. — Mors omni aetate communis est. Adeus, ilustre imortal  Professora, escritora, contista, romancista Florestina Esteves.

A LÍNGUA PORTUGUESA NA INTERNET




É natural a preocupação de professores em relação à linguagem da Internet. Muitos questionam sobre a banalização do idioma. Outros defendem a tese de enriquecimento linguístico, isso por que novas palavras, a cada dia, entram no léxico do idioma pátrio. A verdade é que a Internet vem revolucionando a comunicação humana de uma forma como nenhuma outra invenção foi capaz de fazer até hoje. E, ao tempo em que dissemina informação e divulgação mundial, também é veículo de interação entre indivíduos, independentemente de suas localizações geográficas. Assim, a Internet trouxe numerosas mudanças no vocabulário empregado nas conversas dentro e fora do ambiente virtual.
Nesse novo contexto é importante observar que cada época possui uma forma própria de comunicar-se: os sons de tambor, o fogo, os sinais com panos ou bandeiras, o bilhetinho, o telefone, o telégrafo, e agora o telefone fixo-móvel, a Internet e os telemóveis. O fato é que esse fenômeno Internet, em pleno vigor, neste século XXI, não foge à regra de qualquer outra época. As necessidades de comunicação têm sido muitas, o ritmo de vida é muito rápido, e o ser humano continua a inventar sempre o material que faz avançar os seus sonhos e sempre aperfeiçoando e indo mais além, de descoberta em descoberta. E, assim, o homo sapiens está a converter-se em homo digitalis com a introdução, na vida diária, dos computadores, da Internet e dos telemóveis.
A linguagem, como espelho da vida social, ajusta-se ao momento, aos meios, à tecnologia. Não há mais espaço, nas conversas online ou por telemóveis, para frases longas, textos em padrão culto. Por isso mesmo a linguagem integra-se às necessidades da vida moderna. Palavras são abreviadas até o ponto de se converterem em uma, duas ou no máximo três letras. São exemplos disso: não = n, sim = s, de = d, que = q, também = tb, cadê = kd, tc = teclar, porque = pq, aqui = aki, acho = axo, qualquer = qq, mais ou mas = +, blz = beleza, abç = abraços, fds = fim de semana, tb = também, vc = você,  pq =porque, etc.
Percebe-se, nos poucos exemplos, que a pontuação e a acentuação foram abolidas (é = eh, não = naum), isso porque a escrita dos ambientes virtuais prende-se à fonética das palavras e não à ortografia fixada pela norma padrão, motivada por questões relativas à economia de espaço e à rapidez de transmissão de dados da comunicação.Essa é uma demonstração de como a linguagem está a serviço do usuário que a manipula segundo o tempo, a situação, o contexto.
Da mesma forma, a telefonia celular também difunde o envio de mensagens SMS – conhecidas por "torpedos" – com grandes vantagens aos usuários: não se perde tempo ao falar, mandam-se mensagens de qualquer lugar e a qualquer hora. Mais uma vez, as limitações tecnológicas – neste caso, o tamanho da tela do aparelho telefônico – influenciam a estrutura da linguagem utilizada: quanto menos caracteres usados, mais espaço para a mensagem. Daí decorre a necessidade de economia da linguagem em forma de abreviaturas. Tudo isso representa um momento da vida atual, não há nenhum perigo. Isso porque a linguagem retrata a vida humana no curso do tempo. E esse tempo de hoje é veloz, tecnológico, com linguagem virtual.
Têm-se, assim, breves comentários para dizer que a Internet não oferece nenhum perigo ao idioma português ou a qualquer outro. Vive-se o imperativo do tempo, da globalização, da tecnologia, da velocidade nos meios de comunicação. E a linguagem virtual passa a ser mais uma faceta da linguagem humana, em atenção ao tempo, ao meio, ao contexto, às necessidades, aos veículos. Importante é saber quando utilizar uma ou outra forma. Um ou outro padrão. O que está em jogo é a comunicação e se esta se realiza com eficiência acontece uma maravilha, nada a temer. É a linguagem cumprindo seu papel: ajustando-se ao meio e às necessidades de seus usuários.
Finalmente, dadas as dimensões, a Internet – no que diz respeito ao uso da língua em ambientes virtuais -- não pode ser ignorada, pois a linguagem da Internet também está sujeita a regras, convencionalizadas pelo uso, nos novos gêneros discursivos que surgem no ambiente virtual, como o chat, fórum, lista de discussão, messenger, blog, etc. Cabe ao professor integrar a linguagem da Internet ao rol das variedades sócio-estilísticas da língua, fazendo as correlações entre a norma e o uso.

DICAS DE GRAMÁTICA

QUANDO USAR QUE E QUÊ?
- Que é pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva.
- Quê é um substantivo (com o sentido de "alguma coisa"), interjeição (indicando
surpresa, espanto) ou pronome em final de frase (imediatamente antes de ponto
final, de interrogação ou de exclamação)
Que você pretende, tratando-me dessa maneira? (Pronome interrogativo)
Você pretende o quê? (Pronome interrogativo em final de frase)
Quê? Quase me esqueço do nosso passeio. (Interjeição)

MAS E MAIS?
- Mas é uma conjunção adversativa, de mesmo valor que porém, contudo, todavia, no
entanto, entretanto.

AS REDES SOCIAIS NA VIDA DAS PESSOAS





 Neste século XXI, em cada novo dia, as redes sociais estão mais presentes na vida das pessoas. Elas invadiram a vida social e familiar. Elas são, atualmente, sem sombra de dúvidas, o maior instrumento de troca de informações existente no universo, sua velocidade e sua praticidade possibilitam a interação instantânea entre usuários do mundo todo.
 Mas, afinal, até onde elas podem influenciar a sociedade? É possível ter noção da sua força? São elas, apenas, simples aplicativos que permitem a troca de ideias e fotos, bate papo, onde se procura por amigos e colegas de escola e se promove encontros, incentivando relacionamentos?
Para responder a tantos questionamentos, dizemos que elas permitem uma nova maneira de participação da sociedade, com interessantes aplicativos que dão suporte e facilitam os relacionamentos, com intensa e diversificada participação de milhares de pessoas, de olhos nas mudanças no mundo, mas em um mínimo espaço de tempo, tudo muito rápido, em um clique apenas.
Essas redes sociais não se limitam mais, somente, aos relacionamentos, mas também como fonte de pesquisa e notícias, tendo como atributos a interatividade e participação, possibilitando não só o acesso à informação, mas a capacidade de produzi-la. Sendo assim, as redes mostram a sua importância, deixando de lado tempo e espaço, influenciando o destino de milhares de pessoas, através da rápida disponibilização de informações relevantes, de forma que muita gente usufrui desses ambientes virtuais, atuam neles com grande intensidade e frequência. Há quem faça verdadeiros diários de atividades.
Também, as redes sociais são palco de grandes manifestações e mobilizações, como vivenciamos, aqui, no Brasil, os agrupamentos humanos que se formam nas cidades brasileiras a favor do Governo do PT ou contra o Governo do PT. Esse tipo de manifestação repercute nas ações dos poderes da República, no sentido de resguardar a opinião do povo, fazê-las ouvidas.
O público das redes sociais não as utiliza somente para se comunicar, distrair, divertir e jogar; ele também consome informação, serviços e produtos! As redes sociais podem trazer inovação e novos moldes de serviços para as companhias. Unindo a linguagem informal, conteúdo multimídia e interação social, elas podem se tornar uma poderosa ferramenta de comunicação e publicidade. Também mudam comportamentos de vida, hábitos, costumes.
 Enfim, a importância da internet é atualmente indiscutível, a sua relevância para o mundo, o seu efeito multiplicador, o seu uso universalizado por sites, blogs, redes sociais, aplicativos entre tantas outras artimanhas proporcionadas por ela. Porém, "nem tudo são flores" o uso indevido deste que hoje pode ser chamado de elemento de integração social, vem causando diversos danos sociais. É preciso ter atenção e cuidado, da maneira com cria e produz destrói e vicia.

DICAS DE GRAMÁTICA
AFIM E A FIM, COMO USAR, PROFESSORA?
Afim - Uma palavra que pode ser tanto um adjetivo quanto um substantivo. Sendo adjetivo, é sinônimo de semelhante, parecido, similar, análogo, próximo. Como substantivo é sinônimo de parente por afinidade, aliado, adepto, entre outras. Exemplos:
O francês é uma língua afim com o português.
Nesta fase da vida, eu e você não temos objetivos afins.
A fim de - Locução prepositiva é um conjunto de duas ou mais palavras em que a última é uma preposição. De modo que, a fim de exprime intenção ou finalidade, sendo sinônimo de para, com o propósito de, com a intenção de, entre outras. Abaixo alguns exemplos. São eles:
Os Mugs fizeram um grande ensaio a fim de uma magnífica apresentação no baile da UFAC.
João, a fim de conquistar os seus objetivos, não mediu esforços nos estudos.
A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.