Quando dói o coração, todo o corpo dói. Por que permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de saírem carregando um pedaço de nós quando partem ou quando ficam distantes? Por que nos damos tanto, nos entregamos tanto, nos deixamos tanto em mãos não tão cuidadosas dos nossos sentimentos? Por que não temos a graça de saber a quem entregar o coração?! Deveríamos aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem dos sentimentos, senti-los calmamente, como quem se fascina com uma miragem. Mas não nos satisfaz olhar, nós mergulhamos na imagem ao ponto de nos unirmos a ela num só corpo, uma só alma. Isso, talvez, porque humanos que somos, precisamos, absolutamente, sentir ao risco de nos afogar. Aí, tolos, ingênuos, sonhadores, mergulhamos inteiramente nos sentimentos e quando não se tem o retorno, todo o corpo dói. Por que, então, permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de saírem carregando um pedaço de nós? Devemos ter a atenção para olhar as mãos, se são cuidadosas, se elas vão se abrir, logo adiante, e deixar cair aquele sentimento que lhes foi presenteado.Humanos que somos, precisamos de respostas, de afeto, atenção, reciprocidade. Não podemos nos afogar num mergulho profundo quando não sabemos a profundidade das águas. Se pudéssemos escolher, apenas, uma alternativa na vida, o que seria mais importante?Amar ou Ser Amada?
A linguagem é o solo da cultura assim como o ser da pessoa é o seu dever-ser. A linguagem torna o ser humano capaz de realizar-se como pode e como deve fazê-lo. Essa compreensão humana, em seu dever-ser, por meio da linguagem, justifica o título deste blog.
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sábado, 5 de dezembro de 2009
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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.
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