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sábado, 7 de junho de 2014

PELA LUZ DOS OLHOS MEUS




Escrever para esquecer, Escrever para não sofrer, Escrever para dizer: Tu, mais uma vez, deixas inquieta minh’alma. Tu que não sabes amar, se dar, se entregar, Tu não sabes acalentar um sentimento, Viver momentos, Pensar no que sou, No que fui, No que serei... Tu, ser sem sentimentos, Amarguras as almas, os corações. Tu não conheces a doação, Tu, habitas as traições, enganações, Pobre alma penada, acorrentada. Tu, um ser manobrado, entristecido, Um ser manipulado, engana a si e aos outros, Inquietas lares, famílias, mulheres, filhas. Tu, desamparo da vida, Fazes amargos os dias, Deixas a natureza fria, E atendes a ambição de quem não te cuida. Tu, vais viver os dias teus Perdido nos inquietantes sentimentos, Manobrado, manipulado, discriminado. Tu, continuas a trair, a demolir consciências, Mas nunca vais poder ser livre, feliz, Doce, terno, complacente. Porque tens a alma doente, presa aos materiais. Tu não sabes sentir primeiro, pensar depois,
Compreender primeiro, analisar depois,
Amar primeiro, dialogar depois.
Tu não sabes libertar primeiro, aprender depois,
Alimentar primeiro, ensinar depois.
Tu não sabes navegar, amar, compartilhar, És ser insensível, incompreensível. Tu, dono do mundo eu/eu! Um ser de tamanho grande e alma pequena, Que pena de ti... Morrerás na solidão, na usurpação, doente do coração. Tu viverás traído pelas desditas da vida, Não serás feliz quando fazes infeliz Quem te valoriza, te cuida. Tu não mereces a benção de Deus, Porque és engano, perdição, desilusão. Que a natureza se apiede de ti, Que possas comer do teu plantio, Até o final dos dias, E morrer numa noite fria, Sem a mão a dizer: ADEUS, amor meu. Tu, pela luz dos olhos meus, És um engasgo do vento, A tempestade demolidora, O vendaval das quietudes, Da Paz… Tu, somente tu, terás o martelo de Deus A bater nos dedos… um, dois três… Aí verás a dor da saudade a dizer: Foi um triste ADEUS.





















































4 comentários:

Anônimo disse...

Que grito belo do coração partido. Nunca se deixe magoar por um ser inferior. O amor sublima as pessoas e que não ama nem humano é.

Anônimo disse...

O amor é o sentimento mais sublime que habita a alma humana. Quem não ama não é gente, mesmo os animais acariciam seus donos.

Anônimo disse...

Existe gente bandida que deve morrer igual cão sem dono, sendo usurpado pelos dias e amargando o fel da vida.

Anônimo disse...

"Pela luz dos olhos meus" é belíssimo poema, um hino ao amor, à vida. Um grito de protesto a quem não sabe amar. Parabéns por dor os leitores com tão linda poesia.
Enock de Brito.
P.S. Não sei fazer postagem.

A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.