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quarta-feira, 30 de março de 2016

CAOS NA POLÍTICA E NA ECONOMIA BRASILEIRA


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Nós, brasileiros, vivemos um momento ímpar da nossa história: crise política e econômica. Um verdadeiro caos! Não precisa ser economista para se avaliar o tamanho da crise. Assim, qualquer pessoa, com um mínimo de conhecimento de economia e finanças, vê, tranquilamente, os sinais de deterioração do quadro econômico, por todos os lados. Não precisa nem ler revistas e relatórios de consultorias especializadas, basta fazer suas compras mensais em qualquer supermercado da cidade. Aqui em Rio Branco, no Acre, o custo de vida está muito alto. Temos as maiores altas de preços da história. Desde a cesta básica, passagens de ônibus e de avião. É uma situação assustadora.

De outra parte, esse quadro tão degradante alimenta a violência urbana e rural, onde as pessoas não têm mais uma vida tranquila. Famílias inteiras são ameaçadas, todos os dias, em virtude da violência que se alastrou pela cidade. Mesmo dentro das escolas e nas suas cercanias ninguém tem paz. É urgente encontrar meios de frear a insegurança que assola as famílias acreanas

Nas rádios e TVs, os noticiários estão recheados de cenas patrocinadas por verdadeiras “gangues políticas”. O Brasil, assim como os países da América Latina, está mergulhado em profunda crise. Creio que chegamos ao fundo do poço. O que virá daqui em diante vai depender da força, dinamismo, seriedade e ética do poder Judiciário do país.

Segundo o FMI, a América Latina terá crescimento medíocre neste ano, em torno de 0,9% – em parte como resultado do fim do boom dos preços das matérias-primas da última década e da queda da confiança nos países. A projeção do FMI para o Brasil é ainda mais grave. O órgão prevê queda de 1% em 2015, para o PIB brasileiro, situação agravada pelos erros de política econômica dos últimos anos, pela destruição moral e financeira da Petrobras e pela crise de governabilidade que se instalou em consequência da corrupção gigantesca que infeccionou o setor público no Governo do PT.

Essa situação do Brasil é inédita, à medida que se  juntam, simultaneamente,várias doenças. Déficit público generalizado nos municípios, nos estados e na União, déficit nas contas externas, elevada dívida pública – e a consequente conta altíssima de juros a pagar – falta de capacidade de investimento do governo, dificuldades políticas para a presidente Dilma, corrupção em larga escala, Operação Lava Jato e outras similares, interrupção de várias obras na Petrobras, inflação em alta, desemprego crescendo e a criminalidade aumentando. Como defender, ainda este Governo Petista?

O fato é que a situação econômica, atual, não é uma crítica política, é um olhar sobre a realidade tristonha do Brasil. São números e indicadores publicados pelo próprio governo e que representam a realidade dos fatos na economia brasileira. É hora de o governo parar de tentar enganar a população, transferindo para o resto do mundo a culpa pelos problemas atuais e -- se não conseguir êxito na tarefa de colocar o país de novo nos trilhos do crescimento econômico -- pelo menos apresentar um plano consistente com o objetivo de estancar a onda de más notícias. Não silenciando a imprensa, mas adotando medidas sérias com pessoas também sérias. Sem isso, a estagnação econômica poderá durar mais tempo, impondo sacrifícios desnecessários à população.

  Se necessário, que a Presidente Dilma sofra impeachment, que o Vice-Presidente Michel Temer sofra impeachment, que o Presidente do Senado seja cassado e preso, enfim, que os parlamentos sejam fechados e os brasileiros convocados a dar um novo ruma à nação.A imagem do Brasil, diante do mundo, é uma caricatura grotesca.

O principal fator que alimenta essa fotografia é a crise econômica de 2016: uma completa falta de credibilidade do governo e sua equipe econômica. Por que as medidas de ajuste fiscal não passaram? Simples, ninguém vai colocar dinheiro na mão de um governo que não sabe como aplicá-lo em prol do desenvolvimento da nação. Um Governo formado por uma quadrilha de ladrões.

Por isso tudo, a  Presidente Dilma é vista, pela parte pensante da sociedade, como uma pessoa perdulária a qual não se pode deixar qualquer dinheiro na mão, porque ela o gastará mal. Isso, quando estes recursos não são desviados para sustentar o “projeto criminoso de poder” do Lulopetismo, como muito bem dito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal - STF, Gilmar Mendes.

O resultado disso serão manifestações cada vez mais numerosas e violentas como as que houveram no Rio de Janeiro e outras capitais, durante a crise na década de 80. Os atos de vandalismo, embora reprováveis, serão inevitáveis diante do desespero das pessoas desempregadas e sem dinheiro para comprar até alimentos.

O Barão de Rothschild dizia que o melhor momento para ganhar dinheiro é quando o sangue corre nas ruas. Não se deseja isso. Mas é certo que as crises sempre foram um campo fértil para boas oportunidades de negócios. Todavia, prudência e “muita calma nessa hora” certamente irão ajudar ninguém a manter comida na mesa, filhos na escola e sono tranquilo. A turbulência vem como uma onda do mar. O gigante não está adormecido!



DICAS DE GRAMÁTICA



PARA MIM FAZER ou PARA EU FAZER, PROFESSORA?

Que o leitor nunca esqueça: Mim não faz nada! Esse mim é um pronome pessoal oblíquo, ele não pode vir antes de um verbo exercendo função de sujeito em uma oração. Sendo assim, é correto dizer: Para eu fazer, para eu falar, para eu estudar e, assim por diante, com os demais verbos.


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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.