Levar o link abaixo para a barra do navegador e conhecer o belo livro "TECIDO DO CORAÇÃO
http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Escritores/Luisa_G_L_Kalberg/Luisa_G_L_Kalberg-02.htm
PRÓLOGO
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Por Renã Leite Pontes*
A leitura serena de ‘Tecido
do Coração’ permitirá ao leitor crítico uma infinidade de inferências. A
principal delas, que aprecio, é a íntima relação de caráter existente entre a
história de vida da autora e a poesia que nos trouxe a lume. Aqui, a poesia
é o sentimento que sobra ao coração e sai pela mão.
Com essa obra poética
Luísa Galvão Lessa Karlberg vai dar ao mundo - Tecido do Coração - um
singularíssimo livro de poemas, em um lugar onde a poesia normalmente não passa
da folha onde foi esboçada, nem seus autores ultrapassam o limite da fronteira
municipal. Essa poesia, eu creio, vai ganhar mundo, povoar mentes e corações,
semear lições a dizer que a vida é bela quando não se tem medo dela. É como diz
Fernando Pessoa: “Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar,
vale a pena ter nascido”, assim sente a autora.
Ainda, diz um adágio
que ‘o meio faz o homem’, mas neste caso, foi a inquietude intelectual de uma
jovem ribeirinha que triunfou sobre o seu meio hostil, fazendo-a superar
limitações, geográficas, financeiras e culturais, para urdir uma vitoriosa
história pessoal de vida, aqui expressa, em livro nascido do cultivo humano à
herança cultural da poesia.
Sendo menina nascida
às margens barrentas do Igarapé Humaitá, Seringal São Luís - localizado às
cabeceiras do Rio Muru, distante de Tarauacá oito dias de barco, diria o vulgo
tratar-se de mais uma história de personagem comum, sem sonhos ou promessa de
expressão.Mas, para o orgulho dos familiares, da sua localidade e de uma
plêiade de admiradores, com o mesmo esforço que um dia despendeu para matar a
fome alcançando os frutos no alto das árvores gigantes da Amazônia, o poder da
vontade de uma acreana idealista deu a Tarauacá, ao Brasil, e ao mundo o que a
localidade, a política ou governo algum pode “crear” - o caráter fértil de uma
das suas filhas mais veneráveis. Nascida à beira d’água, Luísa Galvão Lessa
Karlberg não quis pescar peixes, mas ler muitos livros, cruzar o mundo,
conquistar títulos. Assim, respeitada e realizada, intelectualmente, nossa
doutora é advogada e Professora Universitária; autora de incontável número de
publicações importantes que enriqueceram o mundo científico, acadêmico e a
Literatura local; possui doutorado em Língua Portuguesa pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro; pós-doutorado em Lexicologia e Lexicografia pela
Université de Montreal, Canadá; assento na Academia Brasileira de Filologia e Academia
Acreana de Letras.
Também, não foi por
acaso que recebeu convite estadunidense para integrar o quadro de Membros da
International Writers end Artists Association - IWA e ser Confreira de Eduardo
Galeano (Uruguai); Toni Morrison (Prêmio Nobel de Literatura - USA); Fernando
Henrique Cardoso (Presidente do Brasil, 1994 - 2002); Príncipe Dom Duarte Nuno
João Pio de Orleans e Bragança (Portugal) e mais uma infinidade de Artistas
consagrados, colecionadores de Arte e Escritores notáveis, espalhados por mais
de uma centena de países onde a IWA tem seu espectro. É fato que, por aqui,
jamais se imaginou que uma acreana pudesse ostentar a dignidade de localizar o
Acre no centro da Cultura mundial. Lessa é a primeira mulher da Amazônia a nos
orgulhar com a envergadura de tão alto diploma vitalício, que lhe confere
direito de indicar, votar e ser votada para os prêmios da Academia Sueca -
Nobel e Literatura e Prêmio Internacional de Ativista da Fundação Gleitsman. O
convite selado veio da parte da Condessa di Santa Sofia de Heristal - a
Senadora e Embaixadora at Large do Parlamento Mundial para Assuntos de
Segurança e Paz e Membro Perene do Conselho de Negócios da ONU, a Presidente de
Honra da IWA Terezinka Pereira.
De tempo em tempo, na
história da humanidade, chegam determinados momentos históricos em que a
“filosofia vigente” não consegue mais responder às indagações e inquietações de
uma determinada sociedade. Quando isso ocorre, a filosofia superada é
suplantada por uma “nova filosofia emergente”, que pode ser até antagônica à
filosofia dominante que lhe antecedeu. Estamos passando, agora, no Brasil, por
um momento destes, com sintomas manifestos de desorientação moral,
desmoralização institucional, confusão intelectual, oportunismo financeiro e
apatia cultural que se estende da beira-mar à Amazônia - local onde as tabocas,
os cipós e os galhos secos impedem a visão das árvores.
É justamente nesta
“hora sexta” que vem a lume ‘Tecido do Coração’, criação literária
genuína, colhida na experiência de uma vida dedicada à educação de gerações.
Sabedoria humana adquirida nos livros e no nobre ofício de Professora - uma voz
ligada ao povo, sem os rigores dos que manejam o estilo. No conteúdo extemporâneo
e universal da obra, a autora manifesta a intenção poética de
oportunizar a serena reflexão a respeito dos temas existenciais humanos, como o
amor, a morte, a felicidade, a tristeza, o lamento e as consequências das
contradições humanas, traduzidas pelo:
“... martelo de Deus
a [nos] bater nos dedos...” (p. 23).
Tratar-se de uma
publicação necessária à realização pessoal da autora que materializa sua verve
poética na criação livre, elegendo o amor como abordagem temática principal. E
cumpre este mister declinando das ferramentas e recursos comuns à poesia,
a exemplo da rima obrigatória e do metro. Com liberdade, competência e apurado
senso estético, elege, em segundo plano, a prosa poética - estilo literário que
apareceu como tendência marcante nas publicações acreanas a partir da última
década - como digna de também figurar no seu livro de poemas:
“... Eu não quero
roer caroços, eles estragam os dentes. Prefiro a polpa doce e macia das atas e
frutas de conde. Essas são as minhas preferidas. Eu já não tenho paciência para
lidar com mediocridades. Tornei-me uma pessoa exigente. Não quero estar em
lugares onde desfilam vaidades. Eu prefiro as pessoas simples, inteligentes,
que têm assunto e tutano na cabeça. Aborrece-me pessoas invejosas que tentam
destruir quem elas admiram, cobiçando seus feitos, talento e sabedoria. Eu não
suporto conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas
alheias, sobre as quais eu nem quero saber. [...] Embora seja uma mulher das
Letras, já não tenho tempo para debater vírgulas...”. (Quando Já Se Viveu 60 Anos, p. 99).
A persona do amor,
mulher que nunca é neutra, também figura na manifestação de personagens
multifacetários - inclusive em Francês - que registram seus dramas (e
tragédias) nas histórias de “doçura do mel”... ou desiludidas... São rostos
desnudos de amantes que, em representação literária, sob o céu amazônico,
expressam o anseio humano comum de encontrar o: “Amor Maior do Mundo”, “Amor
Invisível”, “Amor Antigo” “Amor Atrevido” e outras infinitas formas de amor (ou
de amar?) consoantes no livro.
O poema que
praticamente abre o livro é “Bênção do Amor”. Um poemeto escrito em oito
versos, sendo o “verso de prata” uma “redondilha maior”, o texto foi concebido
para dar ao leitor o máximo de poesia em um mínimo de palavras: “...Refúgio das
horas tristes, acolhe-me./Dá-me a bênção da poesia inatingível/E por isso,
talvez a mais preciosa”. (p. 15). O que mais me chamou à atenção em
“Bênção” foi a simplicidade invocatória e impressão de facilidade com que
foi produzido, além da semelhança ocasional que guarda com os famosos versos de
Goethe: “Oh Musas inefáveis,/ Oh formidável engenho Divino,/ Inspirai-me para
que meu estilo/ Não desdiga da natureza do assunto.”
Do conjunto da obra,
vou destacar aqui um recorte do poema monostrófico “Quem eu sou”, como mostra
do vocabulário apurado e fluência de expressão da autora e, especialmente, pela
demonstração de incrível capacidade de definição de um ser humano por si mesmo:
“Eu sou a brisa que abranda os arredores,/ Eu sou a dança de salão elegante,/
Eu sou a cor que colore a vida [...] Eu sou a história minha,/ Eu sou pura como
a flor,/ Eu sou doce como mel,/ Eu sou um pote de água,/ Eu sou nascente rumo
ao poente” (p. 108).
Mais adiante, em
“Você é assim”, diz: “Você é os brinquedos que brincou, As palavras que usou, O
segredos que guardou,A criança que Deus criou”. Em ” AVESSOS DA VIDA” (p.111),
percebe-se a determinação que move a sua poesia, o olhar sobre a vida, a
maturidade, a grandeza humana, a serenidade da mulher corajosa, sem medo de
usar palavras, em sentidos e figurações exatas na dimensão da vida: “Na vida já
provei muitos dissabores, De risos zombadores,inveja, depreciação,Sobre as
opiniões que tenho comigo”. Depois, em “Destino” (p.113), assegura: “O nosso
corpo abriga uma alma, que é joia preciosa. Essa alma tem forças para vencer
adversidades, que são como nuvens. Para vencê-las é suficiente manter a visão
fixa no sol, seguir firme no ideal de sonhos, projetos e
perspectivas”.
Percebe-se, nas poesias,
que as palavras não são traduções de um sentido mudo, mas criação aguçada de
múltiplos sentidos. Aqui, a linguagem não veste ideias, ao contrário,
encarna significações, estabelece a significação entre a poesia e o mundo,
sedimentando os significados que constituem uma cultura de sentir, pulsar,
viver. A linguagem não é mais a seiva das significações, mas o próprio ato de
significar, assim, a escritora, igualmente o ser falante, não pode governá-la
voluntariamente, pois ela se faz sentir, vibrar, dizer, traduzir, significar,
reinterpretar, contar, poetar, ao escrever: “Eu posso ser... A tinta da
aquarela, A moça da janela, Que olha a passarela (EU POSSO SER A MOÇA DA
JANELA, p. 114).
Por isso tudo, a obra
literária não é um sistema fechado, ou seja, acabado e equilibradamente
estruturado. Acredita-se que toda obra literária pode ser interpretada de
diferentes maneiras, sem que isso comprometa a sua configuração original. Cada
vez que o leitor toma contato com um poema, neste “Tecido do Coração”, acaba
por reinventá-lo, na medida em que o reinterpreta segundo as suas
representações psíquicas.
Aqui, igualmente
Neruda, a autora apresenta a sua visão do mundo e da vida. Canta o amor, a
esperança, a dor, o sofrimento, a justiça. Fala do rio, do luar, da noite, da
chuva, do sol, das estrelas, como bálsamos e respostas para corações feridos.
Privilegia, por outro lado, os contatos humanos,quando diz em “Meu
Feitio”(p.116): Eu sou mulher campesina, da beira do rio, Faço da vida um poema
macio, Pleno de tesouros e encantos, Que escondem imensos acalantos”.
Acredita não haver poesia sem o coração palpitar e destaca, ainda, que a
sociedade humana e seu destino são matéria sagrada e obrigação original para o
poeta, quando fala do “Tempo na vida da gente” (p.119): Eu vejo o tempo passar
ligeiro. Quando me apercebo já foi o ontem, estou no amanhã que se finda. Daí
vem a pergunta: quanto tempo a gente perde nesta vida com bobagens e detalhes
existenciais. Se fossemos somar os minutos jogados fora, notaríamos que perdemos
anos inteiros”.
Vê-se, então, que as palavras não são traduções de
um sentido mudo, elas são a criação de muitos sentidos. A linguagem de ‘Tecido
do Coração’ não veste ideias, ao contrário, encarna significações, estabelece a
significação entre o eu e o mundo, sedimentando os significados que constituem
uma cultura, uma vida, um amor, uma saudade, um sentimento humano singelo. A
linguagem não é mais a seiva das significações, mas o próprio ato de
significar, assim, a escritora, tal qual um ser falante, não pode governá-la
voluntariamente, deixa vazar a emoção “Caminhei pelo mundo, Andei, naveguei,
mergulhei, Mais tarde aqui despertei, Não sei, não lembro aonde cheguei… Só sei
que caminhei à procura De alguém, um lugar seguro, Um coração valente, maduro… (Caminhante
da Vida, p.31).
Admiro, sinceramente,
a autora quando ela escreve prosa ou poesia, assim como textos acadêmicos, pois
sou um apreciador contumaz da sua prosa nos Jornais. Já cheguei a
declarar que a admiro literariamente, até a inveja, pelo realismo que empresta
aos seus textos de criação original e pela competência de sua expressão
linguística. Os mais achegados à Professora sabem da destreza com que
desenvolve seus temas, sempre voltados ao ideal de fazer chegar a Justiça até
aos mais humildes.
Ademais, Luísa Galvão
Lessa Karlberg é uma boa amiga, boa filha e cidadã simples. Somos confrades e
compartilhamos diversos sonhos. Deve ser por isso que me elegeu,
imerecidamente, para degustar o primeiro cálix do vinho poético do sucesso do
seu livro de poesias. Poesia/Pedra capaz de nos humanizar por fricção para nos
tornar melhores a cada dia, além de produzir um efeito analgésico sobre a
rebocadura das circunstâncias alucinantes da vida moderna: na pressa do
trânsito que atrasa à chegada ao trabalho - porque a poesia serve de
impenetrável escudo psicológico ao autor, seus leitores e demais sofredores
inveterados... conforme registrou Graciliano Ramos em “comentários” a respeito
de Memórias do Cárcere: “Se não fosse minha relação com os livros, na prisão,
a exemplo de muitos companheiros meus, teria enlouquecido”.
E, esta particular
insanidade é reforçada pelo dito popular, por nossas palavras: “poeta e louco
são nomes sinônimos”. O motivo, quem se atreveria a revelar sem vestir o
uniforme de iconoclasta? Parece óbvio. Todo poeta experimentado que ainda
escreve, nesta “Pátria das Chuteiras”, só pode haver enlouquecido, para
produzir um produto que ninguém quer comprar, aqui, como alhures - o Brasil
provinciano não sabe ler! Esta pertinente queixa poética é antiga. Foi
estampada por Mário de Andrade no desvairismo provinciano de Paulicéia
Desvairada (primeiro livro modernista publicado no Brasil): cujas entrelinhas
afirmam que são Paulo era (continuará sendo?) entorpecente...
Espera-se que o
leitor reconheça e encontre neste livro as mensagens que ele transporta. E que
estas lhe provoque uma insuportável vontade de voar. Espera-se, também, que
este ‘Tecido do Coração’ tenha a mesma sorte da Paulicéia, por prestar-se ao
mesmo propósito instigador, à reflexão, resistência e mudança, neste caso, no
nosso ambiente amazônico, padrasto dos poetas que testemunham impotentes os
trabalhadores locais serem ameaçados nas suas conquistas históricas de luta. Um
palco de conflito travado no calor de quarenta graus, “fritando” o povo.
Que mais dizer senão
advertir que este tomo vai escrito no idioma do amor - única força construtora.
Que Ele, por seu mérito, renove nossa admiração pela autora, acadêmica que
merece o cúmulo dos nossos encômios. E que a capacidade nobiliárquica da poesia
sustente nossa esperança no porvir. Isso porque ao escrever o ser humano
se inscreve na matéria, imortalizando o seu pensar e o seu sentir. Escrever é,
nesse sentido, um ato de imortalidade ao que a pessoa foi ontem, será amanhã
e é hoje. Ao escrever o seu hoje, que amanhã será passado, o poeta continuará
presente. Por esse motivo, o domínio da escrita torna-se importante não somente
quanto ao aspecto social ou profissional, mas principalmente quanto ao aspecto
existencial.
Fait un bon voyage,
‘Tecido do Coração’!
Renã Leite Pontes
* Professor,
escritor, poeta e Presidente da Academia dos Poetas do Acre.
Um comentário:
"The Portuguese are anti-Spanish racists! Say NO to Portuguese everywhere on the planet! DON'T do business with them in any way, shape, or form! Portugal e uma merda!" Ruben Teixeira (2017).
"I Highly suggest that all those who are the victims of Portuguese constant Racial slurs unite and Veto these pathetic and multi-generational backward people (Sometimes also referred to as follows within a Global Context: Bacaladitos, Lusos, Portugee, Poortugee, Portoputas, Portugypsies, Azorians, etc.). A good start would be boycotting their wines, businesses, stores, soccer teams, and the ethnic group itself. Challenge them, Educate them - if you can because talking to a Portuguese is like talking to a Brick Wall - in order to Make them understand that this form of Racist behavior is NOT acceptable nor tolerated in today's society." Dr. Fuzeta (2015).
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There are many Portuguese sayings about other cultures (usually against their Former Colonies, Spain, and assorted Racist sayings toward everybody else on the Planet) but here are some of my absolute Favorites that make Fun of these Portugee just to be fair.
Portugués Dormido Com Cu Perdido which translates in Spanish to Portuguesito Dormido con el Culo Perdido, and in English it translates as Sleeping Portuguese with his anus all over the place. LOL, i love that one! This old saying pays homage to the Portuguese having taken it in the anus by the British for their 630+ year alliance; in a state of anal slumber and paralysis of course since it has ONLY benefited Britain at Portugal's expense LOL, LOL, what idiots!
Não é o mesmo dizendo uma merda do Portugal que o merda e Portugal which translates in Spanish to No es lo mismo decir una mierda de Portugal que Portugal es una mierda, and in English it translates as it's not the same to say a shit from Portugal than saying Portugal is shit. With lot's of Love amigos!
Remember, Portugal specializes in making comments that INSULT everybody on the planet, but as soon as YOU do the same to a Portugee, they IMMEDIATELY CALL GOOGLE AND COMPLAIN, want investigations, want websites shut down and so forth. WHY IS IT THAT PORTUGESE DISH-IT-OUT BUT CAN'T TAKE IT IN RETURN?
Ask yourselves that! Google (Blogger and Youtube) need to STOP being complicit in Portuguese RACIST/XENOPHOBIC doings on their platforms yet do NOTHING about it. WHY is that Google? The Portugese and Google are like the Pot calling the Kettle Black - HYPOCRITES!
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