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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PLANTAR UMA FLOR





Tomara eu que um dia,
Tu com pouca alegria,
Passe longe sem receber bom dia,
E em ti habite a melancolia.


Tomara eu que um dia,
A dor de ti se aposse,
Sem temor, medo ou piedade,
Por alguém que me fez tanta maldade.


Tomara eu que um dia,
A tristeza te convença
Que uma vida de malvadeza não compensa,
Que a maledicência não dá paz
Para uma dor que não se desfaz.


Tomara eu que um dia,
Por arte, magia ou por encanto,
Deus de ti sinta candura,
E te ensine uma vida pura,
E por um segundo conheças a ternura.


Tomara eu que um dia,
Consigas plantar uma flor,
Saber o sentido do amor,
Viver sem ferir, enganar, caluniar,
E neste dia recordar de mim no infinito azul do mar.
















6 comentários:

Anônimo disse...

É um lindo poema, eu só daria um outro título: AMOR BANDIDO

Anônimo disse...

É tem razão o anônimo anterior, é um amor bandido... ou falso amor, ou SER ENGANADOR

Anônimo disse...

É tem razão o anônimo anterior, é um amor bandido... ou falso amor, ou SER ENGANADOR

Anônimo disse...

É tem razão o anônimo anterior, é um amor bandido... ou falso amor, ou SER ENGANADOR

Cícero Augusto Vidal disse...

Percebe-se pelo poema que você ama intensamente, é uma mulher leal, íntegra, com sentimentos nobres, mas que foi profundamente ferida. Creia que há gente muito boa no mundo para caminhar com você,poeta brilhante.

Hipólito Gonsalo disse...

Descobri esse blog ao acaso, mas eu achei fantástico, as melhores leituras que fiz nos últimos tempos. Os textos revelam uma mulher inteligente. Os poemas apontam uma brilhante poetisa. Tudo de bom. Parabéns.

A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.