Abri minha alma,
Como se abrisse as portas
Da minha casa para ti.
Invadiste rapidamente a casa,
Pisando sobre as flores que plantei.
Andei e caminhei contigo,
Sempre no desejo incontido,
De realizar o sonho que sonhei.
Mas os dias foram difíceis,
Vi coisas indescritíveis.
Então o que fiz eu?
Amei,
Sofri,
Gritei,
Me rasguei,
Me entreguei,
Me anulei,
Me decepcionei,
Me perdi...
Me transformei em boneca de cetim,
Acomodada no canto assim,
Amassada,
Pisada,
Mais uma vez enganada...
Valeu?!
Não sei... Não tem outra vez!
Mas se não o fizesse,
Carregaria a sensação
De não ter dado outra oportunidade ao meu coração.
Os sentimentos de hoje são sementes da vida,
Que se quedam abandonadas no tempo da cor envelhecida,
E não mais brotam,
Fenecem levando a ferida,
Que foi causada na minha vida.
9 comentários:
Lindo, valeu.
Evaldo/Ione
Belíssimo poema, um dos mais belos que li, professora. parabéns!
Fernandes de Castro
Estamos aqui numa turma lendo e interpretando esse poema. Que maravilha. Mas nós não sabemos como comentar no blog. Será que vamos conseguir?
Jonas
Tufy
José
Mateus
Jaque
Hoje li o texto mais bonito dos últimos tempos. Maravilhoso!!!
Neide Lima
Parabéns por esse hino!
Deveras têm razão os leitores, o poema possui uma simplicidade sábia, verdadeira, linda. Que beleza de poema, uma canção autêntica do coração. Quantas bonecas de cetim por esta vida... até chorei.
Nilda Melo Dantas
É difícil fazer comentário aqui, acabo de perder o meu. Pois, dizia que o poema é belo na simplicidade, sabedoria, sentimentos, emoção. É um canto ao coração. Quantas bonecas de cetim nesta vida. Até chorei, sou sensível demais.
Célia Regina Longuine
A poesia é voz que fala do coração e quando bem dita é sublime. Parabéns!
Taty Almeida
A poesia é voz que fala do coração e quando bem dita é sublime. Parabéns!
Taty Almeida
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