Os "elementos" dentro do simbolismo mágico são os componentes básicos de tudo o que existe. Esse quatro elementos – Terra, Ar, Fogo e Água – são ao mesmo tempo visíveis e invisíveis, físicos e espirituais. A partir desses elementos todas as coisas foram formadas, de acordo com o pensamento mágico. Nosso conhecimento científico atual, que sustenta haver muitos outros "blocos de construção", não contraria este princípio, é apenas uma versão mais elaborada. Não é nada sábio encarar os quatro elementos em termos puramente físicos. Terra, por exemplo, refere-se não apenas ao planeta no qual vivemos, mas também ao fenômeno terreno, da base e da estabilidade. Similarmente, o Fogo é muito mais do que a labareda.Uma vez que esta é a magia da Natureza, utilizando poderes, instrumentos e símbolos naturais, é importante compreender tais poderes. Um dos meios de fazê-lo é por intermédio do estudo dos elementos.O sistema elemental foi elaborado e aprimorado na Renascença, mas sua raízes se estendem muito mais para trás na história. Pode ser visto apenas como um conveniente sistema de organização para os diversos tipos de magia. Pode também ser encarado como o real sistema de poderes que podem ser acessados para auxiliar em encantamentos e rituais. Cabe a cada pessoa definir o modo como os vê. Apesar de os elementos serem descritos como "masculinos" e "femininos", isso não deve ser encarado de maneira preconceituosa. Assim como todos os sistemas da magia, isso é simbólico – descreve os atributos básicos dos elementos em termos facilmente compreendidos. Não significa que seja mais masculino praticar magia do Fogo, ou que a magia de Água seja mais apropriada para mulheres. É apenas um sistema de símbolos.
A linguagem é o solo da cultura assim como o ser da pessoa é o seu dever-ser. A linguagem torna o ser humano capaz de realizar-se como pode e como deve fazê-lo. Essa compreensão humana, em seu dever-ser, por meio da linguagem, justifica o título deste blog.
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domingo, 22 de novembro de 2009
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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.
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